♪ Tu para, tutu parara, a Serra do Parari todo mundo vai curtir ♪. É nesse clima de festa que iniciamos nossa trilha dominical, a turma esta “animaderrima” tudo um luxo. Quem veio sabia para onde íamos. Este diário de bordo conta a historia dos bikeiros do LBC e sua jornada rumo a Serra do Parari. Em média 4h00m todos se levantam e se preparam para chegar em frente ao Hiper Juá as 4h30m como combinado. Quando o ponteiro badala 4h20 a galera já se prepara para ir ao encontro. Depois de alguns minutos e as contas todos feitas, pois” quem veio lá estava e quem não veio é porquê lá não estava.” “- Coisa sem pé e sem cabeça né mestre” recordei do trote do Bina, deixa bina pra lá e vamos continuar nosso trajeto. Esta trilha foi tachada de “subidaço”, pois haviam mais subidas do que descidas e as descidas que haviam eram mortais e exigiam uma atenção. As gurizadas iam a frente e faziam as ordens da casa anunciando que o LBC estava a passar em frente a sua porta. O som da primavera é musica para nossos ouvidos, os pássaros cantando, pareciam que cantavam para nós. As plantas se mexiam a cada entrada que dávamos rumo à Parari, de pedalada em pedalada agente curtia o dia e o momento, não havia nada com que se preocupar a não ser João Oliveira que tinha pressa de chegar em casa para ir ao trabalho. Uma pedalada muito leve que nem cansa muito, os odômetros marcando em média 18km de distancia com velocidade média de 35kmps tudo estava sob controle. Foi lançado o desafio: Subir a Serra do Parari montado na bike e quem ganhar leva para casa um picolé de cachaça. Se o nosso “garageiro” tivesse vindo quem iria correr para pegar o picolé era ele. Não teve jeito, nem uma alma que conseguisse subir a mais famosa serra da região e a subida que era crucial ainda vinha regada a espinhos e formigas “picadeiras”. Sílvio tratou logo de arrumar um espinho para o pneu de sua bike. -E agora cara, cadê o Mecânico? -Calma! O suplente de mecânico Bartô e seu fiel escudeiro Augusto deram um jeito e fecharam o buraco de Sílvio, digo da bike. Nas paradas tínhamos um energético produzido no estado do Ceará, a famosa R-A-P-A-D-U-R-A que o colega Sílvio trouxe para nós. No alto alto da serra podíamos ver o quento o morro redentor é pequeno comparado a Serra do Parari. Em meio as piadas e a descontração fomos seguindo viagem e vez por outra Hugo entrava em nossa frequência para matar a saudade da galera já que ele não pode vir hoje conosco. Em meio a subidas de muitas dificuldades chegamos a uma descida de 40km... 50... até 60km por hora, as bikes pareciam que iam voar, mas nós tivemos muita cautela. A descida por ser terrivelmente perigosa nos causava certo medo, já pensou rolar de ladeira a baixo com bike e tudo? É tromba! Depois da descida radical seguimos por propriedades fechadas e sempre pedindo permissão para passar agente ia continuando. Só pra vocês terem uma ideia seguimos pela Pirauira e voltamos pelo Alto, demos uma volta enorme. Depois de mais de duas horas de pedaladas chegamos a Pracinha do estado que não está mais no estado que era antigamente. Está modificada e reformada. Paramos para descansar e terminar a rapadura do Sílvio, depois de tudo concluímos o lanche, descansamos, tiramos as últimas fotos para por no álbum e seguimos para casa. No caminho vimos duas casas de família uma do mal o presídio e a outra do bem a Escola Técnica. Cada um que está na primeira fez sua escolha e o mal caminho foi a sua derrota, a segunda foi a da gloria e do esforço, pois quem estuda lá saíra um cidadão de bem. Na estrada seguindo viagem paramos na casa de HP para tomar água e perguntar por qual motivo ele não havia ido conosco. Com a cara ainda que de sono e desnorteado ele não soube responder. De lá cada um tomou seu rumo e cada qual foi curtir seu lar ao lado de sua família. Para todos os tripulantes da nave LBC uma boa semana e um bom descanso. PS. Cuidado com o dedo domingo que vem, pois é através dele que vamos mudar nosso Pernambuco e nosso Brasil. Bom domingo para todos. Fiquem com Deus, pois graças a ele a vida continua.
Texto: Márcio Wanderley
Correção: Alfredo Neto
Texto: Márcio Wanderley
Correção: Alfredo Neto
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