Dia 07 de Setembro de 2010, uma data muito importante para o Brasil e nós, do Limoeiro Bike Clube (LBC), para comemorar a data resolvemos fazer uma trilha especial de Independência. Como o Brasil deu o seu grito de independência - nós demos o nosso grito de liberdade. Libertamos-nos dos problemas que acumulamos no mês e largamos tudo em Limoeiro. O tempo estava meio frio e estávamos em festa, pois seria a primeira trilha longa do mês de setembro.
Alugamos uma Sprinter e que Sprinter cara! O carro tinha DVD e tudo mais. A galera começou a chegar às 04h20m e logo foram tratando de se comunicar com os demais do grupo. Carlinhos veio com a sua pick-up e levou quatro bikes e Alfredo. Depois de todos estarem apostos e as bikes presas no reboque seguimos nosso rumo. Na bagagem, as bolsas com águas, no DVD do carro, o disco do Scorpions e depois o da Banda Magníficos. Começamos nossa viagem seguindo por Feira Nova, Glória do Goitá, Vitória de Santo Antão, Escada até aportarmos em Ipojuca, a cidade mais falada destes últimos dias. A viagem no carro foi tão boa que nem sentimos a distância. A galera estava animada demais.
Chegando ao nosso destino tratamos logo de tirar as “magrelas” do reboque e pedalar pela ciclovia até o Portal de Maracaipe e a Praia de Maracaipe. Todos concordaram em pedalar pela orla e vê o paraíso de perto. Enquanto pedalávamos apreciávamos os lindos prédios e casas de altíssimos preços. Era cada pousada que enchia os olhinhos dos nossos bikeiros, que pensavam em um dia ter uma dessas para passar o final de semana. Léo estava sonhando em chegar à praia e tomar “ela” e, o mesmo desejo era cultuado pelo Gordo, o nosso “garageiro”.
O grande Sílvio Fotografias pedalando como sempre e todos estavam amando o passeio pela ciclovia. Muitas coisas para se ver e pouca grana para se gastar, pois vida de bikeiro que trabalha muito e ganha pouco é nó cego. Chegando ao Portal de Maracaipe tratamos logo de arrumar um canto para pôr as bikes e alojarmos nossas bagagens. Tudo pronto, caímos de boca na água e como estava gostosa a água. Uma boa parte do pessoal estava mais a frente e já haviam tratado de arrumar uma barraca para poder descansar. Depois de um bom tempo chega Jair pedalando. Brincamos n'água, descansamos e acima de tudo, curtimos o visual. Depois de mais de uma hora em Portal de Maracaipe resolvemos seguir para o Centro de Maracaipe. Lá, Léo encontrou “ela” e junto com “ela”, um caldinho e uma turma de Limoeiro.
Só festa e curtição, nada de problema, nada de aperreio, só descanso. Depois de mais uns cinquenta minutos saímos a procura de comida e de preferência boa, gostosa e barata. Depois de decidirmos o bar foi só correr para o abraço e matar quem tanto nos mata. A fome estava tamanha, pois já era uma da tarde e nada de forrar o estomago. O bar era bem bacana e a comida primeira, tudo o que agente sempre quis; comida boa a um preço que cabe em nosso bolso. Depois de comermos bem e descansar uns quinzes minutinhos, seguimos rumo ao Posto Texaco onde havíamos deixado o motorista da Sprinter.
O mesmo trajeto que fizemos na ida foi feito na volta. Foi só chão! O que atrapalhou um pouco foi a ciclovia estar em fase de construção e vez por outra ter que prestar atenção no chão para não bater com os pneus na quina da calçada e estourá-los. Com uma pequena divergência de lugar (uma parte queria ir para a praia curtir um pouco mais e o resto já pensando na volta queria ir para o carro), em votação ganhou o carro e por isso fomos para ele. Um “bando” na frente, outro no meio e o restante atrás. Os rádios ajudaram bastante na comunicação e na “aperreação” do Jair. Quem chegou na frente pôde deitar-se na grama e curtir o tempo limpo e com nuvens bem branquinhas (só não fale em branquinhas, pois o Gordo e o Léo ficam doidos e logo pensam em tomar “ela”).
No caminho Jair teve sua bike quebrada, mas para sua sorte o “Super Gordo” vinha passando por ele e logo o “garageiro” concertou e colocou as coisas em ordens. Já eram quase três da tarde e todos já estavam se preparando para arrumar as bikes novamente no carro e na pick-up de Carlinhos. Acabamos nosso trabalho e entramos no automóvel e zarpamos com uma preguiça danada, pois o bucho estava cheio e coragem que tínhamos logo cedo já não era mais a mesma. Em nossa volta o som da vez foi as piadas de Mané Putêncio e o charme de Zé Lezin. Uma parte sorria enquanto alguns dormiam, pois o cansaço havia batido em nossa porta.
Carlinhos com um rádio em seu carro nós dizia como estava ele e Alfredo, do nosso lado era a maior putaria e um liga-liga de rádio danado. Mar, terra e tantas outras coisas pelo caminho, mas quem via alguma coisa? Era um breu total e a escuridão reinava lá fora. O motorista “metia” o pé na tábua e com isso ganhava tempo. Às 18h chegamos em Limoeiro e em frente ao Fórum descemos para que Márcio, Gordo, Eduardo e Raimundinho pudessem descer.
Nosso ilustre trilheiro, Antônio da Caixa, que nós deu a honra de viajar conosco também parou lá. O resto do grupo ainda ia seguir seu rumo. O que foi mais legal para todos foi ter conhecido um lugar novo e ter levado o nome de nossa cidade e do nosso grupo para um lugar distante e desconhecido para muitos. Agora é só descanso, pois depois de pedalar no último domingo para a Barragem de Carpina e nesta terça para Porto de Galinhas todos merecem um devido descanso. Para todos do LBC, nossos leitores, a Alá Mirim e os nosso seguidores uma boa semana e até domingo, se assim Deus nos permitir.
É isso aí pessoal, valeu de mais o passeio, bela paisagem na companhia de gente boa só deixa boas recordações. Até a proxima, Antonio Marcos.
ResponderExcluirEntão cara a trilha foi show de bola, esperamos que venha mais.
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