È com muito prazer que volto a postar nas trilhas do LBC. Eu, Márcio Wanderley, redator e escritor do Limoeiro Bike Clube curto muito fazer tudo isso e para começar vou relatar o diário de bordo do LBC. Começamos o dia com uma garoinha que de certa forma tirava o tesão da pedalada, afinal pedalar e pegar chuva é normal, mas pegar chuva e depois pedalar é o ó. A preguiça reinou em nosso domingo e até a elite ficou meio balançada se ia pedalar ou não. Estou digitando este texto e com um baita sono e uma hiper preguiça. 5h: 10m partimos para mais uma vez respirar ar puro e “comer muita lama”. Zé Luiz quase que não ia por conta da gripe e o medo de levar chuva. Conseguimos fazer com que os brebotes e a elite andassem lado a lado sem problema algum. A turma foi beleza e a trilha sem problemas nenhum. O time que foi se doou de corpo e alma para fazer desta trilha uma trilha de paz e diversão. Vamos agora relatar os sete integrantes da trilha de hoje:
Augustinho, Everaldo, Jefferson, João Oliveira, José Luiz, Huguinho e Márcio. Esses foram os guerreiros seguiram rumo ao Cedro, a Parnaso e depois ao Paulo Vapor. Por falar em Paulo Vapor, vapor mesmo foi o que demos para contornar o tempo de espera ante de partimos. A chuva e a lama tornavam o grau de dificuldade ainda maior e por incrível que parece não houve muita quedas, apenas Huguinho que caiu na lama. Entre subidas e descidas sempre tinha aquela horinha para uma descansada leve antes de retomar a pedalada. Eram muitas as subidas com um lamaçal de deixar qualquer bike sem condições de pedalar, mas as nossas são guerreiras e enfrentam a lama de igual para igual. Já próximo ao Paulo Vapor já podia-mos ver os maruim a comer nossas pernas. Ao chegar a Paulo Vapor tivemos que esperar a comida ficar pronta e para nossa sorte já havíamos comido na vendinha lá no Cedro e por isso não estávamos com tanta fome. O cruel não foi esperar a comida e sim ter de agüentar os diabos dos maruins que em momento algum deixava-nos em paz. Era cada caroço que se fazia nas pernas que dava agonia e coceira. Fomos andar um pouco para ver se os bichos não picavam tanto. Depois de uma longa e árdua espera enfim chegou à comida e então era correr pro abraço, digo pro prato, e se deliciar com um cuscuz quentinho feito no interior de nossa Limoeiro. A carne de Charque (jabá) bem sequinha e com uma gordurinha agarrada chega a dar água na boca. Pra acompanhar uísque, cerveja e guaraná Antártica. Depois de comer e gastar os vinte reais que sobrou da semana passada seguimos rumo a nossa estimada terrinha. Os boatos eram de que havia uma senhora ladeira e desce-la seria nosso desafio. Entre uma parada e outra, sempre tinha aquela seção de fotos. Saímos e já era mais de dez horas e o sol acabará de dar o ar de sua graça e a nossa companheira de chuva que havia nos guiado por todo caminho deixou a vez para o amigo sol. As piadas e os papos rolavam soltos em meio ao verde interiorano. Preparem-se todos; a ladeira gigante deu as caras e não havia mais como fugir dela. Já que não havia mais jeito o jeito foi encará-la de frente e foi o que fizemos. Descemo-la com toda garra e freios a mil para caso de necessidade usa-los. Muita lama e uma descida de tirar o fôlego causavam certo friozinho na barriga. Pronto; ladeira concluída e agora era só pedalar rumo a nossa casa. Lá no cedro paramos para tomar uma águinha patrocinada pelo tio de Everaldo, o vereador Juarez, que foi muito atencioso e gente boa para conosco. Já eram doze horas e tarará quando partimos para os trechos finais de nossa trilha dominical. Uma hora da tarde foi à hora que chegamos a Limoeiro e dela cada um tomou seu rumo. Assim foi o domingo dos guerreiros do LBC. Espero que tenham gostado do nosso diário de bordo do LBC. Desejo a todos uma boa semana e a te o nosso próximo encontro. Fiquem todos com Deus e até domingo.
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