A construção de uma bicicleta sempre foi cheia de pequenos detalhes, o que fazia com que duas bicicletas de marcas distintas, construídas a partir do mesmo conjunto de tubos, tivessem comportamentos muito distintos. A estas diferenças chamamos de "alma da bicicleta".
Os italianos são mestres clássicos na arte de dar alma às bicicletas, principalmente as de competição de estrada.
Hoje em dia é aplicada tanta tecnologia de ponta em certas bicicletas que é muito difícil assimilar o que acontece, até para quem está no ramo de bicicletas.
O que se relaciona abaixo são tópicos muito básicos sobre material dos tubos ou de construção de um quadro:
Aço
# é o material mais barato
# pesado
# conserto fácil
# sujeito à oxidação
High tensil
# preço baixo
# menos pesado que aço
# boa absorção dos impactos
# conserto fácil
# boa durabilidade
# sujeito à oxidação
Cromo molibdênio
# preço médio / alto
# peso relativamente baixo
# ótima absorção dos impactos
# possibilita controle de torções do quadro - individualização
# tem alma
# a mais longa durabilidade / quadros sofisticados recebem garantia sem limite
# conserto fácil
# menos sujeito à oxidação, mas oxida
Alumínio
# preço baixo
# quando de baixa qualidade, não tão leve como se pode crer
# quando muito sofisticado, é muito leve, se não o mais leve
# quando extremamente leve pode ser delicado
# é menos elástico que o aço; portanto mais áspero no rodar
# conserto difícil
# durabilidade: depende
# pouca oxidação
Titânio
# preço elevado, muito caro
# leve
# boa absorção de impacto
# material de grande elasticidade
# conserto difícil
# não oxida
Fibra de carbono
# preço alto
# peso: depende do uso e projeto
# absorção de impacto: depende do projeto
# permite inúmeras possibilidades de construção
# não permite conserto
Compostos (liga de materiais)
# preço alto
# normalmente leves
# características no pedalar depende do tipo de liga usada e construção
# conserto: depende da liga
Materiais exóticos
# baixa produção
# preço alto
Fonte: Escola da Bike
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