Nem carro nem ônibus. Ampliar e qualificar a mobilidade da população significa investir na malha cicloviária da cidade. Bem mais baratas do que viadutos e corredores elevados, as ciclovias não têm congestionamentos, atendem a todas as classes sociais e são saudáveis. Essa é a receita de mobilidade do empresário de tecnologia e ciclista por opção Tuca Andrade, 52 anos, que desistiu do automóvel como meio de locomoção para aderir à bicicleta. “Gastava R$ 700 por mês de combustível e dependia do carro até para ir à padaria. Cansei. Vendi o automóvel e comprei uma moto de cem cilindradas. Depois, uma bicicleta. Minha vida mudou. Hoje, gasto R$ 150 de gasolina por mês, cuido da saúde, não sofro no trânsito e levo muito menos tempo para chegar ao trabalho”, resume.
Tuca Andrade corta o Bode, no Pina, passa pela Ponte Paulo Guerra, Cabanga, Avenida Sul e Rua Imperial, entra nos Coelhos e chega à Ilha do Leite. “Nunca tive problema de segurança, mesmo à noite. Mas com uma ciclovia ligando Boa Viagem ao Centro, sem dúvida minha mobilidade e segurança seriam maiores.”
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