» » A trilha da “Provação”



Domingo, 04 de Setembro de 2011, esta no ar mais uma edição do Diário de Bordo do LBC.
São 05h: 00m e os trilheiros prontos para retornar ao banho do louro e tomar aquele banho esperto e curtir uma peixada ao som de Paula Fernandes. Seguimos caminho pela PE 50 em busca do Gordo (Edvaldo) para seguirmos rumo ao Banho do Louro. O caminho já era conhecido, mas a estrada estava irreconhecível, pois os declínios e a má formação do terreno faziam as bikes voarem alto. Essa trilha é a conhecida trilha do testa amortecedor, pois o que eles trabalharam não esta no gibi. Tivemos de tudo; atravessar cerca, passar por lama, encara altas subidas e descidas muito perigosas. Como todo trilheiro que se prese a adrenalina já esta na veia e a emoção no sangue. Seguindo Caminho fomos conversando e colocando o papo em dia, também apreciamos a nova Bike do Edvaldo que estava bem alvinha até conhecer a lama que toma conta de todas as partes da bike. Quem ver a bike dele deve se perguntar “Ir ou não Ir, és a questão?” Com a cabeça no banho do Louro e na água fresca a molhar nossos corpos não havia motivo algum para não ir se deliciar com uma comida gostosa e regada a Coca-Cola e aquela Pitúzinha estupidamente quente. A Pitú é coisa de bom apreciador e para bom entendedor uma Pitú basta. A Pitú é a mania que combina com tudo, vejam só os trilheiros do LBC; alguns deles só vivem querendo ela e quando ela tarda eles falham, mas quando ela vem é só festa. Passamos em torno de duas horas nos divertindo no Banho do Louro e de quebra ainda comemos milho cozido de sobremesa. À volta para casa era meio preocupante, pois toda adrenalina das descidas seria frustradas pela lembrança de que tudo que antes era descida agora se tornaria uma baita de uma subida e como o cansaço já era visível agente ia se virando nos trintas. A lá da bicada parecia um carro velho a álcool, fraquinho e sem força, mas quando enchia o tanque de álcool o bicho pegava uma pressão que subia toda e qualquer ladeira sem pestanejar. Havia momentos de alternâncias, pois hora agente montava, hora agente empurrava. Na metade do caminho paramos para conhecer uma fabrica artesanal de cachaça e alguns objetos antigos que muitos de nós não conhecíamos. Leo e Gordo babaram quando viram a variedade de cachaça exposta para compra. João comprou algumas e partir deste momento começou a rodada de degustação. Enquanto o Márcio e o Edvaldo curtiam os objetos e tiravam às fotos o resto da turma se deliciava com a degustação patrocinada por João Oliveira. O lugar era perfeito e dava aquele ar de rudimentariedade, pois éramos arremetidos a pensar como viviam nossos avós e como era a vida deles. O lugar bem arejado era um convívio a uma boa soneca na rede e como estávamos loucos para descansar. Ainda tínhamos que ter fôlego, pois o caminho estava apenas na metade e as ladeiras estavam a nos esperar. Era cada subida que o corpo pedia arrego. Imaginem o sol de quase meio dia na cabeça e o cansaço no corpo, agora junte tudo isso com as ladeiras de terreno ondulado. Estamos cansados e ainda faltava muito para chegarmos, mais a força de vontade de vencer nos tornava cada vez mais forte. Depois de muito suor, bunda doendo (néh Edvaldo!) e o cansaço no rosto chegamos ao estradão que nos levaria novamente a nossas casas. Depois de sete horas de trilha chegamos a Limoeiro e todos estavam sãos, salvo e com a sensação de dever cumprido. Até domingo que vem com mais diário de Diário de Bordo do LBC. Que Deus abençoe a todos.

No Banho do louro





Na fazenda e fabrica de cachaça





Postador Marcio Wanderley

Aqui você coloca uma descrição do postador exemplo. Oi lá! eu sou um verdadeiro entusiasta Na minha vida pessoal eu gastar tempo com a fotografia, escalada, mergulho e passeios de bicicleta da sujeira.
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2 comentários:

  1. hehehehe belo relato e essas malditas cachaças, bikers movidos a alccol?!?!?1 Abraços

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  2. Cara tu nem imagina a trilha bem bacana que foi essa nossa.

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