Uma trilha para ficar marcada na história

Hoje, domingo, 10 de Julho de 2011, dia regional do recomeço e nada como uma trilha de resistência para comemorar esse dia. Começamos nosso dia às quatro da matina e quando o relógio bateu 4h:30m da matina saímos de casa para o reencontro das manhãs de domingo. Estavam reunidos em frente ao hiper; Augusto, João e Márcio, Wilker e Jair estavam a nos espera da parada de onibus do Auto de São Sebastião. Nosso destino já foi traçado desde a semana passada, tendo em vista que passamos quinze dias de folga por conta de força maior. 

O lugar escolhido foi: Barragem de Carpina, Lagoa de Itaenga, Feira Nova e Voltar para Limoeiro. Seguimos caminho passando por Distrito de Gameleira, Lagoa do Carro, Carpina ( por dentro das canas), estradão rumo a Lagoa de Itaenga. Fomos fazer um tour pela cidade e procurar algum lugar onde pudéssemos descansar e comer. Pedalamos pela feira livre e lá vimos um monte de coisas que por lá era vendida. Desde carne, óculos de sol e grau até remédio milagroso para curar tudo de é mazela. Encontramos gente conhecida e trabalhando arduamente para garantir seu sustento. Em meio a tantas ruas entradas e saídas, nós ainda continuávamos em nossa busca incessante por um lugar para comer e repor nossas energia. 

O que achamos foi um bar que vendia umas broas, que por sinal estavam de primeira. Não sabemos se foi a fome que estava demais ou a broa era boa mesmo, mais ela ajudou muito, pois como não havia comida (pelo menos nós não achamos lugar algum para comer) em Lagoa de Itaenga partimos a todo vapor para a terra da farinha, a nossa vizinha Feira nova. Agora era pegar sol e estradão para garantir uma chegada perfeita o negócio era “ meter cebo nas canela” e pedalar com força, pois a fome ainda era grande e o chão a ser enfrentado era tremendo. A conversa posta em dia ia amenizando a distancia que entre ladeiras e subidas iam cada vez encurtando. 

Depois de pedalar pra caramba chegamos ao Bar do Pé de Manga e lá pedimos um banquete real para os “Bikeiros da Távola Redonda”. Logo de entrada foi servido uma coca com Gelo e uísque. Depois veio a comida; Macaxeira, Cuscuz, Arroz, Pão Francês e as carnes. De carne veio carne de boi assadinha com aquela gordurinha entranhada, calabresa e carne de porco. Pense numa comida gostosa, também com a fome que nos assolava. Depois de mais ou menos uma hora de comida e descanso “desarmamos a barraca” e seguimos rumo a nossa amada cidade que deixamos para traz às 4h:40m do domingo. Nosso amigo Jair Ferreira o famoso P.Q. Resolveu voltar de onibus tendo em vista que estava muito cansado e com a coluna doendo. Ele acha que foi foi o peso da bolsa de água, mas nos achamos que é “peitica” (frescura) mesmo. Brincadeirinha cara (kkkk ). O nosso amigo Jair tava tão animado na ida que fez até composição para o amigo João oliveira e de quebra ainda teve a companhia do Biker Márcio que ajudava com seu solo de guitarra imaginário. 

Já que Jair não pode nos acompanhar seguimos viagem sem ele. As descidas eram rasante e a adrenalina ia a mil com tanta velocidade alcançada pelas bikes. A volta foi tranquila e sem muitas paradas, o que fez com que nossa chegada a Limoeiro fosse ágil e em curto prazo de tempo. Nossa trilha por asfalto deu em média uns 65 km de muita alegria. Esse foi mais um domingão de trilha do LBC. Para vocês nosso muito obrigado por sempre nos acompanhar, não em trilha mais em emoção lendo nosso diário de bordo. Até domingo que vem com mais um diário de bordo do LBC. A todos uma boa semana e uma bom domingo. Até a semana que vem.