Bicicletas para um lado, para o outro, estacionadas por todos os cantos. Algumas cheias de estilo, mas há quem prefira as mais simples... “Essa aqui é o fusquinha nunca quebra. Ela leva pra cima e pra baixo eu tô em cima dela. É pau para toda hora”, fala José de Marques, açougueiro.
Já a do seu Geraldo Severo dos Santos é toda incrementada e motivo de ciúme também. “Meu prazer é esse. Só saio mesmo para passear nela. Não alugo, não empresto, é só mesmo para meu passeiozinho”.
Em Afuá, município no extremo norte do Pará, definitivamente carro não tem vez na rua. Está com pressa e precisa ir para longe? Tem que procurar o “Bicitáxis”.
A ideia é do seu Raimundo Socorro Souza Gonçalves. Tudo para dar mais conforto à família. “Na época aqui era só bicicleta de duas rodas e não tínhamos assim um conforto e tinha que dar várias viagens para levar as pessoas, principalmente família. Eu criei o ‘bicitáxi’ para ter mais conforto e levar mais pessoas”.
E acabou virando um negócio lucrativo.
O preço da passagem de um bicitáxi varia de acordo com a distância. Se for perto são R$ 3, longe R$ 5. Agora não pense que é só sentar e curtir o passeio. Tem que ajudar e para isso... haja perna.
Essa ajudinha é essencial. “Tem que ser os dois pedalando, só um fica pesado, tem que um ir ajudando”, fala Rosa Brito, dona de casa.
Tem cliente que é recompensando... Que tal pedalar vendo um DVD? Daí em diante surgiram vários modelos de bicitáxis. Um tem: carenagem de Jeep, amortecedor de moto, freio de mão, câmbio para trocar as marchas, bancos revestidos. Até emplacado é, só falta o motor.
“Conforto bem diferente dos outros. A gente procurou evoluir”, diz Elysiomar Gemac dos Santos, técnico de informática.
E a bicilância! Alguém já viu? Pois é, tem a bicicleta ambulância. Ela é equipada com maca, oxigênio, suporte para pendurar soro. Só falta a sirene.
“Tudo na base do grito aí o pessoal vai abrindo espaço e a gente vai trazendo o paciente”, esclarece Rogelson de Souza, motorista da bicilância.
E olha o bicilanche, biciaçougue, bicisom. “Muito bem esse é o bicitáxi propaganda. A melhor comunicação ao vivo aqui de Afuá”.
A criançada se diverte. Não precisa ter idade mínima para poder dirigir com seus oito aninhos aproveita. “A gente vai pegar as gatinhas por aí [tudo de bicicleta?] Bicicleta, não tem para ninguém”.
E a lei seca... Beber e dirigir... Aqui pode? “O álcool vai saindo com o esforço da pedalada. Sem perigo nenhum”, fala Silvio Pinheiro.
Já a do seu Geraldo Severo dos Santos é toda incrementada e motivo de ciúme também. “Meu prazer é esse. Só saio mesmo para passear nela. Não alugo, não empresto, é só mesmo para meu passeiozinho”.
Em Afuá, município no extremo norte do Pará, definitivamente carro não tem vez na rua. Está com pressa e precisa ir para longe? Tem que procurar o “Bicitáxis”.
A ideia é do seu Raimundo Socorro Souza Gonçalves. Tudo para dar mais conforto à família. “Na época aqui era só bicicleta de duas rodas e não tínhamos assim um conforto e tinha que dar várias viagens para levar as pessoas, principalmente família. Eu criei o ‘bicitáxi’ para ter mais conforto e levar mais pessoas”.
E acabou virando um negócio lucrativo.
O preço da passagem de um bicitáxi varia de acordo com a distância. Se for perto são R$ 3, longe R$ 5. Agora não pense que é só sentar e curtir o passeio. Tem que ajudar e para isso... haja perna.
Essa ajudinha é essencial. “Tem que ser os dois pedalando, só um fica pesado, tem que um ir ajudando”, fala Rosa Brito, dona de casa.
Tem cliente que é recompensando... Que tal pedalar vendo um DVD? Daí em diante surgiram vários modelos de bicitáxis. Um tem: carenagem de Jeep, amortecedor de moto, freio de mão, câmbio para trocar as marchas, bancos revestidos. Até emplacado é, só falta o motor.
“Conforto bem diferente dos outros. A gente procurou evoluir”, diz Elysiomar Gemac dos Santos, técnico de informática.
E a bicilância! Alguém já viu? Pois é, tem a bicicleta ambulância. Ela é equipada com maca, oxigênio, suporte para pendurar soro. Só falta a sirene.
“Tudo na base do grito aí o pessoal vai abrindo espaço e a gente vai trazendo o paciente”, esclarece Rogelson de Souza, motorista da bicilância.
E olha o bicilanche, biciaçougue, bicisom. “Muito bem esse é o bicitáxi propaganda. A melhor comunicação ao vivo aqui de Afuá”.
A criançada se diverte. Não precisa ter idade mínima para poder dirigir com seus oito aninhos aproveita. “A gente vai pegar as gatinhas por aí [tudo de bicicleta?] Bicicleta, não tem para ninguém”.
E a lei seca... Beber e dirigir... Aqui pode? “O álcool vai saindo com o esforço da pedalada. Sem perigo nenhum”, fala Silvio Pinheiro.
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