A trilha deste domingo (19) do Limoeiro Bike Clube (LBC) teve altos e baixos, desavenças e desencontros, pedaladas longas e cansaço. Como sempre a saída em frente ao Hiper Juá e de lá seguindo ao encontro do novo trilheiro: Eduardo Dutra. Chegando à residência do mais integrante do LBC – Jefferson foi logo tratando de chamar o seu amigo – “avia Dutra, estamos atrasados!” E Dutra logo tratou de se arrumar para seguir viagem com o grupo. O amigo Burégio, enfim, apareceu depois de muito tempo sem pedalar.
Estando todos os bikeiros apostos seguiram rumo ao Banho do Nego, em Tapera, município de Glória do Goitá. Todos estavam doidos para tomar banho no tanque que tem água de um lago. Preocupados com Dutra, os amigos sempre prestavam solidariedade (caso ele necessitasse). O tempo passando e o grupo se aproximando do destino. “No meio do caminho havia uma pedra, e no meio da pedra havia um pneu, ou algo do tipo...” deixa o poema para lá e vamos continuar nossa trilha. Uma parada no Bar do Maurício, as margens da Serra da Passira, e aquela reposição de energia: queijo, mortadela, pão e Coca-Cola gelada fizeram a festa da geral.
Márcio foi à frente e ficou quase 10 minutos a esperar a galera, que parou para concertar a bike de Rodrigo, mas depois seguiram o rumo. Chegando ao Banho do Nego, os trilheiros foram logo tratando de tirar a “armadura” e cair de cabeça na água. Brincadeiras e muita diversão fizeram do banho algo bem agradável. “... pausa para pensar e refletir sobre a vida...”
Depois do fato ocorrido a diversão continuou. No bar foi descoberto que o sangue de Burégio, Léo e Edvaldo (Mecânico Gordo) é do tipo B (Bum) e se não tiver álcool ele pode parar de circular e os caras pifam. Então eles trataram logo de pedir “ela” e dar as suas bicadas com um abacaxi como tira-gosto. Bife assado com tomates e cebola para acompanhar e novamente aquela pretinha de dois litros para refrescar a cuca e os ânimos.
Depois de beber e cair na água, cair na água e beber, o bando ainda meio que sem querer saiu para voltar à Princesa do Capibaribe. O Gordo, Léo e Burégio estavam totalmente chapados e logo na subida, o Gordo caí, mas levantou-se e foi embora. A ala mais veloz como sempre deslanchou na frente e o resto ficou no “Deus nos Acuda”. No fim todos acabaram se encontrando. O reencontro foi no Bar do Maurício, em Passira (local da primeira parada do dia).
De lá para Limoeiro ainda havia chão e o grupo não queria perder tempo na volta para casa. Como um fusca velho que só anda na base do álcool, o Gordo ia seguindo seu trajeto e em cada bar que parava tratava logo de reabastecer o tanque de combustível. O amigo Burégio se perdeu do rebanho e foi por outro caminho, o mesmo que havia sido feito na ida. De lá ele estava e de cá os demais sempre mantendo contato.
Em alguns momentos os integrantes do LBC ficaram apreensivos sem saber se Burégio estava bem, pois o moço foi sozinho por um caminho e ele estava altamente alcoolizado e não conseguia medir suas consequências. Os rádios ligados informavam do lado de lá como iria o amigo. Os que estavam com rádios sempre ouviam Burégio falar que estava bem e que tinha caído, mas a última vez que ele contatou com o grupo, falou que estava machucado, que havia caído e que a bike tinha sofrido uma avaria.
Com uma voz do Além, Jair entrou na frequência do rádio e informou que a estimada “raposa vadia” estava ferida. Desde então, o grupo sempre apreensivo procurava ter notícias dele e saber se estava ferido gravemente ou não. Alguns instantes depois surgiu o “Capitão P”, Jair Ferreira, que foi ao socorro de Burégio.
Chegando lá Jair viu que o estado de Burégio era grave, pois havia um alto teor de álcool em seu “quengo”. Já do lado de cá, Dutra tentava sobreviver, já que era sua primeira trilha e ele não estava acostumado com percurso muito longo. Os bikeiros então seguiram por Terra Nova, distrito de Feira Nova, até a PE-50.
Chegando próximo à rodovia, uma parada em mais um bar para descansar e ter notícias de Burégio. Tudo estava acertado, mas Dutra ainda não havia chegado e por este motivo a tribo foi dividida; uma parte seguiu seus rumos, pois tinha compromisso inadiável, o restante ficou no aguardo até Jair dizer que Burégio estava sã e salvo; e sem avarias enormes. Depois de seguir caminho por pista asfaltada e parar no posto de gasolina, para encontrar água, o trajeto foi seguido e de lá por diante era ir para casa. Com o cansaço reinando nos corpos, finalmente a chegada em frente o Centro Social Urbano, em Limoeiro, onde cada um seguiu seu rumo.
“É isso aí cara, trilha cumprida, papel desenvolvido com vigor e o sinal de dever realizado. Para todos bom trabalho, bom estudo e uma semana abençoada, se assim Deus permitir. Até domingo neste mesmo bat-site... Só uma reflexão para uma semana ainda melhor.
Existem quatro coisas que não se recuperam: a pedra depois de atirada, a palavra depois de proferida, a ocasião depois de perdida e o tempo depois de perdido. Então, amemos nossos amigos como se fosse o nosso último dia e não devemos esquecer que nunca é tarde para dizer “eu te amo” cara e nossa amizade está acima de tudo. Vamos semear o bem para poder viver em paz consigo e com Deus”.
Texto: Márcio Wanderley
Foto e Revisão Textual: Alfredo Neto
Estando todos os bikeiros apostos seguiram rumo ao Banho do Nego, em Tapera, município de Glória do Goitá. Todos estavam doidos para tomar banho no tanque que tem água de um lago. Preocupados com Dutra, os amigos sempre prestavam solidariedade (caso ele necessitasse). O tempo passando e o grupo se aproximando do destino. “No meio do caminho havia uma pedra, e no meio da pedra havia um pneu, ou algo do tipo...” deixa o poema para lá e vamos continuar nossa trilha. Uma parada no Bar do Maurício, as margens da Serra da Passira, e aquela reposição de energia: queijo, mortadela, pão e Coca-Cola gelada fizeram a festa da geral.
Márcio foi à frente e ficou quase 10 minutos a esperar a galera, que parou para concertar a bike de Rodrigo, mas depois seguiram o rumo. Chegando ao Banho do Nego, os trilheiros foram logo tratando de tirar a “armadura” e cair de cabeça na água. Brincadeiras e muita diversão fizeram do banho algo bem agradável. “... pausa para pensar e refletir sobre a vida...”
Depois do fato ocorrido a diversão continuou. No bar foi descoberto que o sangue de Burégio, Léo e Edvaldo (Mecânico Gordo) é do tipo B (Bum) e se não tiver álcool ele pode parar de circular e os caras pifam. Então eles trataram logo de pedir “ela” e dar as suas bicadas com um abacaxi como tira-gosto. Bife assado com tomates e cebola para acompanhar e novamente aquela pretinha de dois litros para refrescar a cuca e os ânimos.
Depois de beber e cair na água, cair na água e beber, o bando ainda meio que sem querer saiu para voltar à Princesa do Capibaribe. O Gordo, Léo e Burégio estavam totalmente chapados e logo na subida, o Gordo caí, mas levantou-se e foi embora. A ala mais veloz como sempre deslanchou na frente e o resto ficou no “Deus nos Acuda”. No fim todos acabaram se encontrando. O reencontro foi no Bar do Maurício, em Passira (local da primeira parada do dia).
De lá para Limoeiro ainda havia chão e o grupo não queria perder tempo na volta para casa. Como um fusca velho que só anda na base do álcool, o Gordo ia seguindo seu trajeto e em cada bar que parava tratava logo de reabastecer o tanque de combustível. O amigo Burégio se perdeu do rebanho e foi por outro caminho, o mesmo que havia sido feito na ida. De lá ele estava e de cá os demais sempre mantendo contato.
Em alguns momentos os integrantes do LBC ficaram apreensivos sem saber se Burégio estava bem, pois o moço foi sozinho por um caminho e ele estava altamente alcoolizado e não conseguia medir suas consequências. Os rádios ligados informavam do lado de lá como iria o amigo. Os que estavam com rádios sempre ouviam Burégio falar que estava bem e que tinha caído, mas a última vez que ele contatou com o grupo, falou que estava machucado, que havia caído e que a bike tinha sofrido uma avaria.
Com uma voz do Além, Jair entrou na frequência do rádio e informou que a estimada “raposa vadia” estava ferida. Desde então, o grupo sempre apreensivo procurava ter notícias dele e saber se estava ferido gravemente ou não. Alguns instantes depois surgiu o “Capitão P”, Jair Ferreira, que foi ao socorro de Burégio.
Chegando lá Jair viu que o estado de Burégio era grave, pois havia um alto teor de álcool em seu “quengo”. Já do lado de cá, Dutra tentava sobreviver, já que era sua primeira trilha e ele não estava acostumado com percurso muito longo. Os bikeiros então seguiram por Terra Nova, distrito de Feira Nova, até a PE-50.
Chegando próximo à rodovia, uma parada em mais um bar para descansar e ter notícias de Burégio. Tudo estava acertado, mas Dutra ainda não havia chegado e por este motivo a tribo foi dividida; uma parte seguiu seus rumos, pois tinha compromisso inadiável, o restante ficou no aguardo até Jair dizer que Burégio estava sã e salvo; e sem avarias enormes. Depois de seguir caminho por pista asfaltada e parar no posto de gasolina, para encontrar água, o trajeto foi seguido e de lá por diante era ir para casa. Com o cansaço reinando nos corpos, finalmente a chegada em frente o Centro Social Urbano, em Limoeiro, onde cada um seguiu seu rumo.
“É isso aí cara, trilha cumprida, papel desenvolvido com vigor e o sinal de dever realizado. Para todos bom trabalho, bom estudo e uma semana abençoada, se assim Deus permitir. Até domingo neste mesmo bat-site... Só uma reflexão para uma semana ainda melhor.
Existem quatro coisas que não se recuperam: a pedra depois de atirada, a palavra depois de proferida, a ocasião depois de perdida e o tempo depois de perdido. Então, amemos nossos amigos como se fosse o nosso último dia e não devemos esquecer que nunca é tarde para dizer “eu te amo” cara e nossa amizade está acima de tudo. Vamos semear o bem para poder viver em paz consigo e com Deus”.
Texto: Márcio Wanderley
Foto e Revisão Textual: Alfredo Neto
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